sábado, 3 de agosto de 2013

DIVERSIDADE LITÚRGICA E UNIDADE DO MISTÉRIO


A CELEBRAÇÃO
DO MISTÉRIO CRISTÃO






DIVERSIDADE LITÚRGICA E UNIDADE DO MISTÉRIO

TRADIÇÕES LITÚRGICAS E CATOLICIDADE DA IGREJA

1200. Desde a primeira comunidade de Jerusalém até à Parusia, as Igrejas de Deus celebram em toda a parte o mesmo mistério pascal, fiéis à fé apostólica. O mistério celebrado na liturgia é um só, mas as formas da sua celebração são diversas.
1201. A riqueza insondável do mistério de Cristo é tal, que nenhuma tradição litúrgica pode esgotar-lhe a expressão. A história da origem e desenvolvimento destes ritos testemunha uma complementaridade admirável. Sempre que as Igrejas viveram estas tradições litúrgicas em comunhão na fé e nos sacramentos da fé, enriqueceram-se mutuamente, crescendo na fidelidade à Tradição e à missão comum de toda a Igreja (73).
1202. As diversas tradições litúrgicas nasceram em razão da própria missão da Igreja. As Igrejas duma mesma área geográfica e cultural acabaram por celebrar o mistério de Cristo através de expressões particulares, culturalmente diferenciadas: na tradição do «depósito da fé» (74), no simbolismo litúrgico, na organização da comunhão fraterna, na compreensão teológica dos mistérios e nos tipos de santidade. Assim, Cristo, Luz e Salvação de todos os povos, é manifestado pela vida litúrgica duma Igreja ao povo e à cultura a que a mesma Igreja é enviada e em que se radicou. A Igreja é católica: pode integrar na sua unidade, purificando-as, todas as verdadeiras riquezas das culturas (75).
1203. As tradições litúrgicas ou ritos, actualmente em uso na Igreja, são: o rito latino (principalmente o rito romano, mas também os ritos de certas igrejas locais, como o rito ambrosiano ou o de certas ordens religiosas) e os ritos bizantino, alexandrino ou copta, siríaco, arménio, maronita e caldeu. «Fiel à tradição, o sagrado Concílio declara que a santa Mãe Igreja considera iguais em direito e dignidade todos os ritos legitimamente reconhecidos e quer que no futuro se mantenham e sejam promovidos por todos os meios» (76).


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Onde celebrar?


A CELEBRAÇÃO
 DO MISTÉRIO CRISTÃO





IV. Onde celebrar?
1179. O culto «em espírito e verdade» (Jo 4, 24) da Nova Aliança não está ligado a nenhum lugar exclusivo. Toda a terra é santa e está confiada aos filhos dos homens. O que tem primazia, quando os fiéis se reúnem num mesmo lugar, sãs as «pedras vivas» que se juntam para «a edificação dum edifício espiritual» (1 Pe 2, 4-5). O corpo de Cristo ressuscitado é o templo espiritual donde brota a fonte de água viva. Incorporados em Cristo pelo Espírito Santo, «nós somos o templo do Deus vivo» (2 Cor 6, 16).
1180. Quando o exercício da liberdade religiosa não é impedido (62), os cristãos constroem edifícios destinados ao culto divino. Estas igrejas visíveis não são simples lugares de reunião, mas significam e manifestam a Igreja que vive nesse lugar, morada de Deus com os homens reconciliados e unidos em Cristo.
1181. «A casa de oração em que é celebrada e conservada a santíssima Eucaristia, em que os fiéis se reúnem, e na qual a presença do Filho de Deus, nosso Salvador, oferecido por nós no altar do sacrifício, é venerada para auxílio e consolação dos fiéis, deve ser bela e apta para a oração e para as celebrações sagradas» (63). Nesta «casa de Deus», a verdade e a harmonia dos sinais que a constituem devem manifestar Cristo presente e actuante neste lugar (64).
1182. O altar da Nova Aliança é a cruz do Senhor (65), de onde dimanam os sacramentos do mistério pascal. Sobre o altar, que é o centro da igreja, é tornado presente o sacrifício da Cruz sob os sinais sacramentais. Ele é também a mesa do Senhor, para a qual o povo de Deus é convidado (66). Em certas liturgias orientais, o altar é, ainda, o símbolo do túmulo (Cristo morreu verdadeiramente e verdadeiramente ressuscitou).
1183. O sacrário deve ser situado, «nas igrejas, num dos lugares mais dignos, com a maior honra» (67). A nobreza, o arranjo e a segurança do tabernáculo eucarístico (68) devem favorecer a adoração do Senhor, realmente presente no Santíssimo Sacramento do altar.
O Santo Crisma (myron), cuja unção é o sinal sacramental do selo do dom do Espírito Santo, é tradicionalmente conservado e venerado num lugar seguro do santuário. Pode juntar-se-lhe o óleo dos catecúmenos e o dos enfermos.
1184. A cadeira do bispo (cátedra) ou do sacerdote «deve significar a sua função de presidente da assembleia e guia da oração» (69).
ambão: «A dignidade da Palavra de Deus requer na igreja um lugar próprio para a sua proclamação. Durante a liturgia da Palavra, é para lá que deve convergir espontaneamente a atenção dos fiéis» (70).
1185. A reunião do povo de Deus começa pelo Baptismo. Por isso, a igreja deve ter um lugar apropriado para a celebração do Baptismo (baptistério) e favorecer a lembrança das promessas do Baptismo (água benta).
A renovação da vida baptismal exige a Penitência. Por isso, a igreja deve prestar-se à expressão do arrependimento e à recepção do perdão dos pecados, o que reclama um lugar apropriado para acolher os penitentes.
A igreja deve ser, também, um espaço que convide ao recolhimento e à oração silenciosa, que prolongue e interiorize a grande oração da Eucaristia.
1186. Finalmente a igreja tem uma significação escatológica. Para entrar na casa de Deus, é preciso franquear um limiar, símbolo da passagem do mundo ferido pelo pecado para o mundo da vida nova, à qual todos os homens são chamados. A igreja visível simboliza a casa paterna, para a qual o Povo de Deus está a caminho e onde o Pai «enxugará todas as lágrimas dos seus olhos» (Ap21, 4). É também por isso que a igreja é a casa de todos os filhos de Deus, amplamente aberta e acolhedora.




Vivamos na Liberdade e na Alegria !!

Padre Antônio Marcos Damázio,scj
Diretor Espiritual
do Ministério
Olá povoação e querido do Deus!!!!!!!



"Senhor, faz-nos compreender a importância do trabalho como meio para a nossa subsistência, mas também como meio de realização pessoal, e de participação na tua obra da criação. Mas faz-nos também compreender a importância do descanso e da festa, para nos encontrarmos mais intimamente Contigo e com os nossos irmãos. Que jamais nos deixemos escravizar pelo trabalho, mas sempre vivamos na liberdade e na alegria, para estarmos em comunhão Contigo e construirmos relações fraternas com todos os homens". Amém.










Tenham todos um excelente final de semana e uma ótima sexta-feira. Deus abençoe.

Eu e DEUS assumimos um compromisso.

Cris (Vocais)
Fui escolhida por DEUS, para uma grande missão.
Eu e DEUS assumimos um compromisso. Eu deveria ajudar inúmeras pessoas,
quer da minha família ou não. DEUS me falou que serei um pouco diferente das outras pessoas,
mas nem por isso vou deixar de ser uma delas.
Talvez não possa falar com palavras, mas serei capaz de me expressar dizendo com o Silêncio,
e mostrando através das minhas atitudes, a existência Dele. 
DEUS me garantiu dizendo que valeria a pena e que nos momentos mais difíceis, 
ELE estaria sempre presente. Terei todo o tempo para mostrar que a vida pode ser bem vivida,
mesmo com dificuldades. 
Souberam me amar e me aceitaram como eu sou.
Mesmo que você não conviva o tempo todo com alguém como eu, 
valorize as pessoas ditas perfeitas que estão perto de você. 
Elas podem falar, abraçar, beijar, sorrir, e tantas outras coisas,
mas aqueles que estão bem perto de mim, e que me deram vida,
e me ensinaram o Caminho que leva a verdadeira Felicidade em Jesus Cristo,
são minha Família escolhida por Deus! —





A Família estava quase completa ...


Aos Moldes de Maria (4/6)

Aos Moldes de Maria (parte I)
(Carta do  Coordenador Nacional do Ministério de Música e Artes - MMA, Juninho Cassimiro).

(...) continuação :

O nosso ministério por ser artístico tende a ser belo e chamar a atenção dos que vêem e ouvem. É natural que nos elogiem, que reconheçam a qualidade e a beleza que foi executada.
Temos dois caminhos:
Não buscar as honras e fugir delas.



Não buscar as honras
É natural que quando fazemos algo que julgamos ser bom, queremos em troca no mínimo um reconhecimento. Fomos educados assim, na infância com os nossos pais, quando fazíamos algo de bom, era mais que justo nossos pais nos dar algo em troca. Na escola, quando prestávamos atenção, estudando, caladinhos, logo por justiça queríamos receber boas notas, pontos positivos... Nem sempre fazíamos para aprender propriamente, mas pensando no que receberíamos em troca. No trabalho é a mesma coisa, por diversas vezes fazemos as coisas para que nossos superiores vejam, fiquem satisfeitos e assim, podemos ser elogiados e quem sabe merecermos uma promoção.
Mas, no caminho de Deus é diferente. Estamos sim a serviço, temos que dar o nosso tudo e por fim, dizer como Jesus nos ensina:

 "Assim também vós, depois de terdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: Somos servos como quaisquer outros; fizemos o que devíamos fazer." Lc 17, 10

Irmão, aprendamos assim, não vamos procurar ser reconhecidos, não busquemos elogios, não busquemos honras.
Quantos ensaiam suas músicas, peças, danças, pensando em mostrar pro outro a sua capacidade. Quantos em vez de executar sua arte para a evangelização propriamente, a fazem para que o outro artista reconheça o que está fazendo de bom. Muitas vezes com um ar de concorrência. Por isso, exponho aqui uma grande preocupação com festivais por nós realizados, onde precisa se escolher um melhor para ser premiado. E é natural que o ministério vai ensaiar para fazer o seu melhor, mas no fim, vai torcer para que o outro seja pior ou erre mais que você. A disputa é uma falta de caridade, logo, a ausência da humildade.

 "Quando disputas com seu irmão e vences, lembra-te que venceste o seu irmão”, (Rogério Soares )


Quantos pedem oportunidades em grandes eventos, visando a quantidade de público, imaginando que se apresentando naquele lugar o seu ministério vai ter o "devido reconhecimento" e por muitas vezes usa-se o termo "Evangelizar" como pretexto pra sua própria vaidade. Como eu dizia no ENF e tenho dito sempre, nós não precisamos de OPORTUNIDADE e sim de CHAMADO (Sobre esse tema, precisamos aprofundar mais pra frente).


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

O SANTORAL E A LITURGIA DAS HORAS

A CELEBRAÇÃO
 DO MISTÉRIO CRISTÃO




O SANTORAL NO ANO LITÚRGICO
1172. «Na celebração deste ciclo anual dos mistérios de Cristo, a santa Igreja venera, com especial amor, porque indissoluvelmente unida à obra de salvação do seu Filho, a bem-aventurada Virgem Maria, Mãe de Deus; nela vê e exalta o mais excelso fruto da redenção e contempla com alegria, como numa imagem puríssima, o que ela própria deseja e espera ser inteiramente» (50).
1173. Quando a Igreja, no ciclo anual, faz memória dos mártires e dos outros santos, «proclama o mistério pascal» realizado naqueles homens e mulheres que «sofreram com Cristo e com Ele foram glorificados, propõe aos fiéis os seus exemplos, que a todos atraem ao Pai por Cristo, e implora, pelos seus méritos, os benefícios de Deus» (51).
A LITURGIA DAS HORAS
1174. O mistério de Cristo, a sua Encarnação e a sua Páscoa, que celebramos na Eucaristia, especialmente na assembleia dominical, penetra e transfigura o tempo de cada dia pela celebração da Liturgia das Horas, «o Ofício divino» (52). Esta celebração, na fidelidade às recomendações apostólicas de «orar sem cessar»  (53) «constituiu-se de modo a consagrar, pelo louvor a Deus, todo o curso diurno e nocturno do tempo» (54). É «a oração pública da Igreja»(55), na qual os fiéis (clérigos, religiosos e leigos) exercem o sacerdócio real dos baptizados. Celebrada «segundo a forma aprovada» pela Igreja, a Liturgia das Horas «é verdadeiramente a voz da própria Esposa que fala com o Esposo; mais ainda, é a oração que Cristo, unido ao seu corpo, eleva ao Pai» (56).
1175. A Liturgia das Horas está destinada a tornar-se a oração de todo o povo de Deus. Nela, o próprio Cristo «continua a exercer o seu múnus sacerdotal por intermédio da sua Igreja» (57). Cada qual participa nela segundo o seu lugar próprio na Igreja e as circunstâncias da sua vida: os sacerdotes, enquanto dedicados ao ministério pastoral, porque são chamados a permanecer assíduos na oração e no ministério da Palavra (58): os religiosos e religiosas, em virtude do carisma da sua vida consagrada (59); e todos os fiéis, segundo as suas possibilidades: «Cuidem os pastores de almas de que, nos domingos e festas mais solenes, se celebrem em comum na Igreja as Horas principais, sobretudo as Vésperas. Recomenda-se também aos próprios leigos que recitem o Ofício divino, quer juntamente com os sacerdotes, quer reunidos entre si, ou mesmo sozinhos» (60).
1176. Celebrar a Liturgia das Horas exige, não somente harmonizar a voz com o coração que ora, mas também procurar «adquirir maior instrução litúrgica e bíblica, especialmente quanto aos salmos» (61).
1177. Os hinos e as preces litânicas da Liturgia das Horas inserem a oração dos salmos no tempo da Igreja, exprimindo o simbolismo do momento do dia, do tempo litúrgico ou da festa celebrada. Além disso, a leitura da Palavra de Deus em cada Hora (com os responsórios ou tropários que a seguem) e, em certas horas, as leituras dos Padres e mestres espirituais, revelam mais profundamente o sentido do mistério celebrado, ajudam a compreender os salmos e preparam para a oração silenciosa. A lectio divina, na qual a Palavra de Deus é lida e meditada para se tornar oração, é deste modo enraizada na celebração litúrgica.
1178. A Liturgia das Horas, que é como que um prolongamento da celebração eucarística, não exclui, antes postula como complemento, as diversas devoções do povo de Deus, particularmente a adoração e o culto do Santíssimo Sacramento.


Leia a íntegra em http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/prima-pagina-cic_po.html

Encontrar-Te de modo muito particular

Padre Antônio Marcos Damázio,scj
Diretor Espiritual
do Ministério
Olá povo amado de Deus!!!!!

"Senhor, Tu quisestes habitar no meio de nós. São muitos os modos como habitas. Hoje quero agradecer-Te, particularmente, pela tua presença na Eucaristia, verdadeira morada de Deus entre os homens. Aí podemos encontrar-Te de modo muito particular, de modo sacramental. Aí podemos falar Contigo, e como falam todos os que reconhecem a tua presença, escondida mas real, nas espécies eucarísticas. Aí podemos receber-Te para que, não só habites no meio de nós, mas habites em nós. Contigo assim o cremos, recebemos o Pai e o Espírito Santo. Que maravilhosa é a Eucaristia. É na verdade, o dom do teu Coração. Obrigado, Senhor"! Amém.



Tenham uma quinta-feira de adoração abençoada.
Deus abençoe e um bom dia!!!!!


quarta-feira, 31 de julho de 2013

O ANO LITÚRGICO

A CELEBRAÇÃO
 DO MISTÉRIO CRISTÃO



O ANO LITÚRGICO
1168. Partindo do Tríduo Pascal, como da sua fonte de luz, o tempo novo da ressurreição enche todo o ano litúrgico da sua claridade. Progressivamente, dum lado e doutro desta fonte, o ano é transfigurado pela liturgia. Ele é realmente o ano da graça do Senhor (48). A economia da salvação realiza-se no quadro do tempo, mas a partir do seu cumprimento na Páscoa de Jesus e da efusão do Espírito Santo, o fim da história é antecipado, pregustado, e o Reino de Deus entra no nosso tempo.
1169. É por isso que a Páscoa não é simplesmente uma festa entre outras: é a «festa das festas», a «solenidade das solenidades», tal como a Eucaristia é o sacramento dos sacramentos (o grande sacramento). Santo Atanásio chama-lhe «o grande domingo» (49), tal como a Semana Santa é chamada no Oriente «a semana maior». O mistério da ressurreição, em que Cristo aniquilou a morte, penetra no nosso velho tempo com a sua poderosa energia, até que tudo Lhe seja submetido.
1170. No Concílio de Niceia (em 325), todas as Igrejas acordaram em que a Páscoa cristã fosse celebrada no domingo a seguir à lua cheia (14 de Nisan), depois do equinócio da Primavera. Devido a diferentes métodos usados para calcular o dia 14 de Nisan, a data da Páscoa nem sempre coincide nas Igrejas do Ocidente e do Oriente. Por isso, estas Igrejas procuram hoje um acordo, para chegarem de novo a celebrar numa data comum o dia da ressurreição do Senhor.
1171. O ano litúrgico é o desenrolar dos diferentes aspectos do único mistério pascal. Isto vale particularmente para o ciclo das festas em torno do mistério da Encarnação (Anunciação, Natal, Epifania), que comemoram o princípio da nossa salvação e nos comunicam as primícias do mistério da Páscoa.


Leia a íntegra em http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/prima-pagina-cic_po.html

Tu és um Deus próximo

Padre Antônio Marcos Damázio,scj
Diretor Espiritual
do Ministério

Olá povo amado de Deus!!!!
“Senhor, obrigado por habitar no meio de nós, por ficar conosco na Eucaristia. Na verdade, Tu és um Deus próximo, um Deus amigo. Ninguém tem tão próximo de si o seu deus, como nós temos próximo de nós o nosso Deus. Que a tua Presença nos torne presentes a Ti, para Te ouvirmos, Te falarmos, para sermos iluminados. Assim poderemos tornar-nos significativos para a Igreja e para o mundo, que precisam de pessoas competentes em diversas áreas do saber e da técnica, mas precisam principalmente de profetas em cujos rostos resplandeçam a tua glória. Tu estás conosco! Que estejamos contigo, e sejamos iluminados”! Amém.

Tenham uma excelente quarta-feira cheia de Deus!!!!!!!!

Aos Moldes de Maria (3/6)

Aos Moldes de Maria (parte I)
(Carta do  Coordenador Nacional do Ministério de Música e Artes - MMA, Juninho Cassimiro).

(...) continuação :



A diferença está em como agir depois da escolha, depois de receber os dons. 
Isabel recebe Maria em sua casa e lhe saúda com as seguintes palavras:

"Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre." Lc 1, 42.

Maria imediatamente direciona as honras a Deus:
E Maria disse:

Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador Lc 1, 46-47 
.
Sabe que foi chamada de Bendita, porque DEUS REALIZOU nela as maravilhas.
A alma de Maria estava de verdade glorificando o Senhor, exultando de alegria em Deus, em Deus!!! 
Não por ela, mas por Deus.
Somos chamados sim, temos os dons dado pelo Espírito, mas Ele é o autor, 
Ele é quem realiza, Ele quem faz. 
A única coisa que temos, é o nosso nada e o nosso pecado. Se não fosse Deus, o que seria de nós?
A humildade nos faz primeiro reconhecermos que é Deus quem realiza todas as coisas.
Portanto irmãos, o nosso ministério, os nossos dons, que por muitas vezes foram alvos de nossa
vaidade e nosso orgulho e soberba, precisa ser um grande e precioso motivo de louvor ao Senhor.
Quando tivermos um reconhecimento por parte de alguém, vamos aprender com Maria e
encher nossa alma de alegria e dizer -

"Minha Alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de Alegria." 

Quanto Deus espera de nós esse verdadeiro louvor. 
Espera que nossos dons e serviços não sejam para um auto reconhecimento, 
mas sim para o louvor de Sua glória.





terça-feira, 30 de julho de 2013

O DIA DO SENHOR

A CELEBRAÇÃO
 DO MISTÉRIO CRISTÃO



O DIA DO SENHOR
1166. «Por tradição apostólica, que remonta ao próprio dia da ressurreição de Cristo, a Igreja celebra o mistério pascal todos os oito dias, no dia que bem se denomina dia do Senhor ou Domingo» (42). O dia da ressurreição de Cristo é, ao mesmo tempo, o «primeiro dia da semana», memorial do primeiro dia da criação, e o «oitavo dia» em que Cristo, após o seu «repouso» do grande sábado, inaugura o «dia que o Senhor fez», o «dia que não conhece ocaso» (43). A «Ceia do Senhor» é o seu centro, porque é nela que toda a comunidade dos fiéis encontra o Senhor ressuscitado, que os convida para o seu banquete (44):
«O dia do Senhor, o dia da ressurreição, o dia dos cristãos é o nosso dia. Chama-se dia do Senhor por isso mesmo: porque foi nesse dia que o Senhor subiu vitorioso para junto do Pai. Se os pagãos lhe chamam dia do Sol, também nós, de bom grado o confessamos: porque hoje se ergueu a luz do mundo, hoje apareceu o sol da justiça, cujos raios nos trazem a salvação» (45).
1167. O Domingo é o dia por excelência da assembleia litúrgica, em que os fiéis se reúnem «para, ouvindo a Palavra de Deus e participando na Eucaristia, fazerem memória da paixão, ressurreição e glória do Senhor Jesus, e darem graças a Deus, que os "regenerou para uma esperança viva pela ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos"» (46):
«Quando meditamos, ó Cristo, nas maravilhas que tiveram lugar neste dia de domingo da tua santa ressurreição, dizemos: Bendito o dia de Domingo, porque nele teve início a criação [...] a salvação do mundo [...] a renovação do género humano [...]. Foi nesse dia que o céu e a terra se congratularam e que todo o universo se encheu de luz. Bendito o dia de Domingo, porque nele foram abertas as portas do paraíso, para que Adão e todos os deportados nele entrassem sem temor» (47).


Leia a íntegra em http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/prima-pagina-cic_po.html

Pela encarnação, tornastes nosso vizinho ...

Padre Antônio Marcos Damázio,scj
Diretor Espiritual
do Ministério

Olá povo amado de Deus!!!!!!!

"Senhor Jesus, Tu vivestes uma intimidade com Deus, a quem chamavas “Abbá”, com a confiança familiar que esse nome comporta. Mas quisestes viver também em grande intimidade conosco. Pela encarnação, tornastes nosso vizinho, amigo, irmão. Pela Eucaristia, quisestes permanecer conosco até ao fim dos tempos. Assim, continuas a partilhar a nossa vida e a nossa sorte. Assim queres ser nosso companheiro, nosso alimento de caminhada, nossa luz e nossa força. Obrigado, Senhor! Obrigado!" Amém


Tenham uma excelente Terça-feira cheia de Deus!!!!!!!

Às Vezes a Experiência nos Freia



FRASE DO DIA
Um jovem que não protesta não me agrada. Porque o jovem tem a ilusão da utopia, e a utopia não é sempre ruim. A utopia é respirar e olhar adiante. O jovem é mais espontâneo, não tem tanta experiência de vida, é verdade. Mas às vezes a experiência nos freia. E ele tem mais energia para defender suas ideias. O jovem é essencialmente um inconformista. E isso é muito lindo! É preciso ouvir os jovens,
Papa Francisco em entrevista ao jornalista Gerson Camarotti, da Globo News

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Direção Espiritual !!!

Padre Antônio Marcos Damázio
Diretor Espiritual
do Ministério

Para o Músico, a Liturgia !

O que a Liturgia de hoje oferece em especial para nós, músicos ?


(1Jo 4,7-11)

Primeira Carta de São João.

Caríssimos, amemo-nos uns aos outros,
porque o amor vem de Deus
e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece Deus.

Quem não ama, não chegou a conhecer Deus, pois Deus é amor.

Foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: 
Deus enviou o seu Filho único ao mundo, 
para que tenhamos vida por meio dele. 

10 Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, 
mas foi ele que nos amou e enviou o seu Filho
como vítima de reparação  pelos nossos pecados. 
11 Caríssimos, se Deus nos amou assim, 
nós também devemos amar-nos uns aos outros.

 Ouça Flavinho I João 4


Liturgia Diária Canção Nova

Liturgia Diária CNBB



"A Palavra de Deus não regressa sem deixar frutos".

Quando celebrar?


A CELEBRAÇÃO
 DO MISTÉRIO CRISTÃO





III. Quando celebrar?

O TEMPO LITÚRGICO
1163. «A santa mãe Igreja considera seu dever celebrar com uma comemoração sagrada, em determinados dias do ano, a obra de salvação do seu divino Esposo. Em cada semana, no dia a que chamou Domingo, celebra a memória da ressurreição do Senhor, como a celebra também uma vez no ano, na Páscoa, a maior das solenidades, unida à memória da sua bem-aventurada paixão. E distribui todo o mistério de Cristo pelo decorrer do ano [...]. Comemorando assim os mistérios da Redenção, ela abre aos fiéis as riquezas das virtudes e merecimentos do seu Senhor, a ponto de os tornar de algum modo presentes a todos os tempos, para que os fiéis, em contacto com eles, se encham da graça da salvação» (38).
1164. O povo de Deus, desde o tempo da lei mosaica, conheceu festas em datas fixadas a partir da Páscoa, para comemorar as acções portentosas do Deus Salvador, dar-Lhe graças por elas, perpetuar-lhes a lembrança e ensinar as novas gerações a conformarem com elas a sua conduta. No tempo da Igreja, situado entre a Páscoa de Cristo, já realizada uma vez por todas, e a sua consumação no Reino de Deus, a liturgia celebrada em dias fixos está toda impregnada da novidade do mistério de Cristo.
1165. Quando a Igreja celebra o mistério de Cristo, há uma palavra que ritma a sua oração: Hoje!,como um eco da oração que lhe ensinou o seu Senhor (39) e do chamamento do Espírito Santo (40). Este «hoje» do Deus vivo, em que o homem é chamado a entrar, é a «Hora» da Páscoa de Jesus, que atravessa e sustenta toda a história:
«A vida derramou-se sobre todos os seres e todos são inundados duma grande luz: o Oriente dos orientes invade o universo e Aquele que era "antes da estrela da manhã" e antes dos astros, imortal e imenso, o grande Cristo, brilha mais que o Sol sobre todos os seres. É por isso que, para nós que n'Ele cremos, se instaura um dia de luz, longo, eterno, que não se extingue: a Páscoa mística» (41).


Aos Moldes de Maria (2/6)

Aos Moldes de Maria (parte I)
(Carta do  Coordenador Nacional do Ministério de Música e Artes - MMA, Juninho Cassimiro).

(...) continuação :



Vamos olhar pra nós agora.
Nascemos com a mancha do pecado, com a culpa original, somos pecadores e ofendemos a Deus desde que tomamos consciência das coisas. Mergulhados no pecado, Deus, o mesmo Deus que chamou Maria, também nos chamou, nos fez amados e escolhidos, nos cumula de Seus Dons, e nos mergulha em sua misericórdia.
Quando enxergamos essa nossa realidade e olhamos para Maria, logo, vemos Maria nos educando a respeito de nosso chamado. Ela tinha todos os motivos para se gloriar, porque ninguém nesse mundo foi tão cumulado de graça quanto ela. E nós, por tão pouco, nos envaidecemos com o pouco que temos e o pouco que fazemos.
Reconhecermos que temos os dons, não é falta de humildade, diz Santa Teresa que "A humildade é a verdade".  Portanto, reconhecer o Dom que tem, é a verdade, não tenhamos falsa humildade, quando nos perguntam por exemplo:
- Você sabe tocar?
- Não, eu só arranho ou sei mais ou menos...
Aí, quando pega o instrumento, mostra toda a sua habilidade, como se a resposta: "não só arranho, sei mais ou menos" fosse um ato de humildade. Pelo contrário, é uma falsa humildade, é uma mentira. Logo, se a humildade é a verdade, e a verdade vem de Deus, a verdade é Jesus, a falsa humildade é uma mentira e vem do próprio demônio.




Oração do Músico de Ministério


Ensina-me Tua música, Senhor
Que a minha arte seja para Ti
De graça dou devolvo a Ti o que de Ti eu recebi
E tudo pra agradar teu Coração
Lapida a vontade de amar
Constância no Senhor quero viver
Crescer na fé e no amor e só assim autenticar
Que a arte verdadeira é saber dar

O lugar mais alto que eu quero estar
É aprender a grande arte que é amar
É aos pés da cruz e unir a luz do palco à luz do altar