sábado, 20 de julho de 2013

Os sacramentos da fé

A CELEBRAÇÃO
 DO MISTÉRIO CRISTÃO



III. Os sacramentos da fé
1122. Cristo enviou os Apóstolos para que, «em seu nome, pregassem a todas as nações a conversão para o perdão dos pecados» (Lc 24, 47). «Fazei discípulos de todas as nações, baptizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo» (Mt 2819). A missão de baptizar, portanto a missão sacramental, está implicada na missão de evangelizar; porque o sacramento é preparado pela Palavra de Deus e pela fé, que é assentimento à dita Palavra:
«O povo de Deus é reunido, antes de mais, pela Palavra de Deus vivo [...]. A pregação da Palavra é necessária para o próprio ministério dos sacramentos, enquanto são sacramentos da fé, que nasce e se alimenta da Palavra» (38).
1123. «Os sacramentos estão ordenados à santificação dos homens, à edificação do corpo de Cristo e, por fim, a prestar culto a Deus; como sinais, têm também a função de instruir. Não só supõem a fé, mas também a alimentam, fortificam e exprimem por meio de palavras e coisas, razão pela qual se chamam sacramentos da fé» (39).
1124. A fé da Igreja é anterior à fé do fiel, que é chamado a aderir a ela. Quando a Igreja celebra os sacramentos, confessa a fé recebida dos Apóstolos. Daí o adágio antigo: «Lex orandi, lex credendi – A lei da oração é a lei da fé» (Ou: «Legem credendi lex statuat supplicandi – A lei da fé é determinada pela lei da oração», como diz Próspero de Aquitânia [século V]) (40). A lei da oração é a lei da fé, a Igreja crê conforme reza. A liturgia é um elemento constitutivo da Tradição santa e viva (41).
1125. É por isso que nenhum rito sacramental pode ser modificado ou manipulado ao arbítrio do ministro ou da comunidade. Nem mesmo a autoridade suprema da Igreja pode mudar a liturgia a seu bel-prazer, mas somente na obediência da fé e no respeito religioso do mistério da liturgia.
1126. Aliás, uma vez que os sacramentos exprimem e desenvolvem a comunhão da fé na Igreja, a lex orandi é um dos critérios essenciais do diálogo que procura restaurar a unidade dos cristãos (42).


Leia a íntegra em http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/prima-pagina-cic_po.html

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Os sacramentos da Igreja

A CELEBRAÇÃO
 DO MISTÉRIO CRISTÃO



II. Os sacramentos da Igreja
1117. Pelo Espírito que a conduz «para a verdade total» (Jo 16, 13), a Igreja reconheceu, a pouco e pouco, este tesouro recebido de Cristo e foi-lhe precisando a « dispensação» , tal como o fez relativamente ao cânon das Sagradas Escrituras e à doutrina da fé, enquanto fiel despenseira dos mistérios de Deus (30). Assim, a Igreja discerniu, no decorrer dos séculos, que, entre as suas celebrações litúrgicas, há sete que são, no sentido próprio da palavra, sacramentos instituídos pelo Senhor.
1118. Os sacramentos são «da Igreja», no duplo sentido de que são «por ela» e «para ela». São «pela Igreja», porque ela é o sacramento da acção de Cristo que nela opera, graças à missão do Espírito Santo. E são «para a Igreja», são estes «sacramentos que fazem a Igreja» (31), porque manifestam e comunicam aos homens, sobretudo na Eucaristia, o mistério da comunhão do Deus-Amor, um em três pessoas.
1119. Formando com Cristo-Cabeça «como que uma única pessoa mística» (32), a Igreja age nos sacramentos como «comunidade sacerdotal», «organicamente estruturada» (33): pelo Baptismo e pela Confirmação, o povo sacerdotal torna-se apto a celebrar a liturgia; e por outro lado, certos fiéis, «assinalados com a sagrada Ordem, ficam constituídos em nome de Cristo para apascentar a Igreja com a Palavra e a graça de Deus» (34).
1120. O ministério ordenado ou sacerdócio ministerial (35) está ao serviço do sacerdócio baptismal. Ele garante que, nos sacramentos, é de certeza Cristo que age pelo Espírito Santo em favor da Igreja. A missão de salvação, confiada pelo Pai ao seu Filho encarnado, é confiada aos Apóstolos e, por eles, aos seus sucessores; eles recebem o Espírito de Jesus para agirem em seu nome e na sua pessoa (36). Assim, o ministro ordenado é o laço sacramental que une a acção litúrgica àquilo que disseram e fizeram os Apóstolos e, por eles, ao que disse e fez o próprio Cristo, fonte e fundamento dos sacramentos.
1121. Os três sacramentos do Baptismo, Confirmação e Ordem conferem, além da graça, umcarácter sacramental ou «selo», pelo qual o cristão participa no sacerdócio de Cristo e faz parte da Igreja segundo estados e funções diversas. Esta configuração a Cristo e à Igreja, realizada pelo Espírito, é indelével (37), fica para sempre no cristão como disposição positiva para a graça, como promessa e garantia da protecção divina e como vocação para o culto divino e para o serviço da Igreja. Por isso, estes sacramentos nunca podem ser repetidos.


Leia a íntegra em http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/prima-pagina-cic_po.html

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Os sacramentos de Cristo

A CELEBRAÇÃO
 DO MISTÉRIO CRISTÃO



O MISTÉRIO PASCAL
NOS SACRAMENTOS DA IGREJA

1113. Toda a vida litúrgica da Igreja gravita em torno do sacrifício eucarístico e dos sacramentos (24). Há na Igreja sete sacramentos: Baptismo, Confirmação ou Crisma, Eucaristia, Penitência, Unção dos enfermos, Ordem e Matrimónio (25). Neste artigo, trata-se do que é comum aos sete sacramentos da Igreja, do ponto de vista doutrinal; o que lhes é comum sob o aspecto da celebração será exposto no capítulo II; e o que é próprio de cada um constituirá o objecto da secção II.

I. Os sacramentos de Cristo
1114. «Aderindo à doutrina da Sagrada Escritura, às tradições apostólicas [...] e ao sentir unânime dos santos Padres» (26), nós professamos que «os sacramentos da nova Lei [...] foram todos instituídos por nosso Senhor Jesus Cristo» (27).
1115. As palavras e as acções de Jesus durante a sua vida oculta e o seu ministério público já eram salvíficas. Antecipavam o poder do seu mistério pascal. Anunciavam e preparavam o que Ele ia dar à Igreja quando tudo estivesse cumprido. Os mistérios da vida de Cristo são os fundamentos do que, de ora em diante, pelos ministros da sua Igreja, Cristo dispensa nos sacramentos, porque «o que no nosso Salvador era visível, passou para os seus mistérios» (28).
1116. «Forças que saem» do corpo de Cristo (29), sempre vivo e vivificante: acções do Espírito Santo que opera no seu corpo que é a Igreja, os sacramentos são «as obras-primas de Deus», na nova e eterna Aliança.



Leia a íntegra em http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/prima-pagina-cic_po.html

quarta-feira, 17 de julho de 2013

A COMUNHÃO DO ESPÍRITO SANTO

A CELEBRAÇÃO
 DO MISTÉRIO CRISTÃO



A COMUNHÃO DO ESPÍRITO SANTO
1108. A finalidade da missão do Espírito Santo em toda a acção litúrgica é pôr-nos em comunhão com Cristo, para formarmos o seu corpo. O Espírito Santo é como que a seiva da Videira do Pai, que dá fruto nos sarmentos (22). Na liturgia, realiza-se a mais íntima cooperação do Espírito Santo com a Igreja. Ele, Espírito de comunhão, permanece indefectivelmente na Igreja, e é por isso que a Igreja é o grande sacramento da comunhão divina que reúne os filhos de Deus dispersos. O fruto do Espírito na liturgia é, inseparavelmente, comunhão com a Santíssima Trindade e comunhão fraterna (23).
1109. A epiclese é também oração pelo pleno efeito da comunhão da assembleia no mistério de Cristo. «A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo» (2Cor 13, 13) devem estar sempre connosco e dar frutos, para além da celebração eucarística. Por isso, a Igreja pede ao Pai que envie o Espírito Santo, para que faça da vida dos fiéis uma oferenda viva para Deus pela transformação espiritual à imagem de Cristo, pela preocupação com a unidade da Igreja e pela participação na sua missão, mediante o testemunho e o serviço da caridade.
Resumindo:
1110. Na liturgia da Igreja, Deus Pai é bendito e adorado como fonte de todas as bênçãos da criação e da salvação, com que nos abençoou no seu Filho, para nos dar o Espírito da adopção filial.
1111. A obra de Cristo na liturgia é sacramental, porque o seu mistério de salvação torna-se ali presente pelo poder do seu Espírito Santo; porque o seu corpo, que é a Igreja, é como que o sacramento (sinal e instrumento) no qual o Espírito Santo dispensa o mistério da salvação; e porque, através das suas acções litúrgicas, a Igreja peregrina participa já, por antecipação, na liturgia do céu.
1112. A missão do Espírito Santo na liturgia da Igreja é preparar a assembleia para o encontro com Cristo, lembrar e manifestar Cristo à fé da assembleia, tornar presente e actualizar a obra salvífica de Cristo pelo seu poder transformante e fazer frutificar o dom da comunhão na Igreja.



Leia a íntegra em http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/prima-pagina-cic_po.html

Para o Músico, a Liturgia !

O que a Liturgia de hoje oferece em especial para nós, músicos ?


 (Mt 11,25)


25 Naquele tempo, Jesus pôs-se a dizer: “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. 



Blog Estadual MMA MG

Repassado por
Denis Nascimento




A paz esteja com todos!

Irmãos (ãs), temos uma nova formação hoje em nosso blog Estadual em 



Que possamos divulgar e repassar para os nossos,

que esta mensagem possa chegar ao coração de muitos e ela faça prodígios e milagres. 

Conheça um pouco mais o Blog Estadual MMA MG e nos ajude a divulgar essa BOA NOTÍCIA!

DEUS abençõe...

Douglas Lopes
Membro da Missão Confiança
Assessor de Comunicação MMA MG

 
 "Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé" (1Jo 5;4b)

terça-feira, 16 de julho de 2013

O ESPÍRITO SANTO ACTUALIZA O MISTÉRIO DE CRISTO

A CELEBRAÇÃO
 DO MISTÉRIO CRISTÃO


O ESPÍRITO SANTO ACTUALIZA O MISTÉRIO DE CRISTO
1104. A liturgia cristã não se limita a recordar os acontecimentos que nos salvaram: actualiza-os, torna-os presentes. O mistério pascal de Cristo celebra-se, não se repete; as celebrações é que se repetem. Mas em cada uma delas sobrevém a efusão do Espírito Santo, que actualiza o único mistério.
1105. A epiclese («invocação sobre») é a intercessão mediante a qual o sacerdote suplica ao Pai que envie o Espírito santificador para que as oferendas se tornem o corpo e o sangue de Cristo e para que, recebendo-as, os fiéis se tornem eles próprios uma oferenda viva para Deus.
1106 Juntamente com a anamnese, a epiclese é o coração de qualquer celebração sacramental, e mais particularmente da Eucaristia:
«Tu perguntas como é que o pão se torna corpo de Cristo, e o vinho [..] sangue de Cristo? Por mim, digo-te: o Espírito Santo irrompe e realiza isso que ultrapassa toda a palavra e todo o pensamento. [...] Baste-te ouvir que é pelo Espírito Santo, do mesmo modo que é da Santíssima Virgem e pelo Espírito Santo que o Senhor, por Si mesmo e em Si mesmo, assumiu a carne» (20).
1107. O poder transformante do Espírito Santo na liturgia apressa a vinda do Reino e a consumação do mistério da salvação. Na expectativa e na esperança. Ele faz-nos realmente antecipar a comunhão plena da Santíssima Trindade. Enviado pelo Pai, que atende a epiclese da Igreja, o Espírito dá a vida aos que O acolhem e constitui para eles, desde já, as «arras» da sua herança (21).

Leia a íntegra em http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/prima-pagina-cic_po.html

Compreendendo o Propósito !!



Cristina Moreira

segunda-feira, 15 de julho de 2013

O ESPÍRITO SANTO RECORDA O MISTÉRIO DE CRISTO

A CELEBRAÇÃO
 DO MISTÉRIO CRISTÃO

O ESPÍRITO SANTO RECORDA O MISTÉRIO DE CRISTO
1099. O Espírito e a Igreja cooperam para manifestar Cristo e a sua obra de salvação na liturgia. Principalmente na Eucaristia, e analogicamente nos outros sacramentos, a liturgia é o memorial do mistério da salvação. O Espírito Santo é a memória viva da Igreja (16).
1100. A Palavra de Deus. O Espírito Santo lembra à assembleia litúrgica, em primeiro lugar, o sentido do acontecimento salvífico, dando vida à Palavra de Deus, que é anunciada para ser recebida e vivida:
«É enorme a importância da Sagrada Escritura na celebração da liturgia. Porque é a ela que se vão buscar as leituras que se explicam na homilia e os salmos para cantar; com o seu espírito e da sua inspiração nasceram as preces, as orações e os hinos litúrgicos: dela tiram a sua capacidade de significação as acções e os sinais» (17).
1101. É o Espírito Santo que dá aos leitores e ouvintes, segundo a disposição dos seus corações, a inteligência espiritual da Palavra de Deus. Através das palavras, acções e símbolos, que formam a trama duma celebração, o Espírito Santo põe os fiéis e os ministros em relação viva com Cristo, Palavra e Imagem do Pai, de modo a poderem fazer passar para a sua vida o sentido daquilo que ouvem, vêem e fazem na celebração.
1102. «É pela Palavra da salvação [...] que a fé é alimentada no coração dos fiéis; e é mercê da fé que tem início e se desenvolve a reunião dos fiéis» (18). O anúncio da Palavra de Deus não se fica por um ensinamento: faz apelo à resposta da fé, enquanto assentimento e compromisso, em vista da aliança entre Deus e o seu povo. É ainda o Espírito Santo que dá a graça da fé, a fortifica e a faz crescer na comunidade. A assembleia litúrgica é, antes de mais, comunhão na fé.
1103. A anamnese. A celebração litúrgica refere-se sempre às intervenções salvíficas de Deus na história. «A economia da revelação realiza-se por meio de acções e palavras intimamente relacionadas entre si [...]; as palavras [...] declaram as obras e esclarecem o mistério nelas contido» (19). Na liturgia da Palavra, o Espírito Santo «lembra» à assembleia tudo quanto Cristo fez por nós. Segundo a natureza das acções litúrgicas e as tradições rituais das Igrejas, uma celebração «faz memória» das maravilhas de Deus numa anamnese mais ou menos desenvolvida. O Espírito Santo, que assim desperta a memória da Igreja, suscita então a acção de graças e o louvor(doxologia).

Leia a íntegra em http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/prima-pagina-cic_po.html

Eu Sei Que Vou Te Amar

Sérgio Andrade
Jesus

"...Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
E cada verso meu será
Para te dizer
que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida..."

"Amar-te mais Jesus, que a mim mesmo..."

domingo, 14 de julho de 2013

O Espírito Santo e a Igreja na liturgia

A CELEBRAÇÃO
 DO MISTÉRIO CRISTÃO

III. O Espírito Santo e a Igreja na liturgia
1091. Na liturgia, o Espírito Santo é o pedagogo da fé do povo de Deus, o artífice das «obras-primas de Deus» que são os sacramentos da Nova Aliança. O desejo e a obra do Espírito no coração da Igreja é que nós vivamos da vida de Cristo ressuscitado. Quando Ele encontra em nós a resposta da fé que suscitou, realiza-se uma verdadeira cooperação. E, por ela, a liturgia torna-se a obra comum do Espírito Santo e da Igreja.
1092. Nesta dispensação sacramental do mistério de Cristo, o Espírito Santo age do mesmo modo que nos outros tempos da economia da salvação: prepara a Igreja para o encontro com o seu Senhor; lembra e manifesta Cristo à fé da assembleia; torna presente e actualiza o mistério de Cristo pelo seu poder transformante; e finalmente, enquanto Espírito de comunhão, une a Igreja à vida e à missão de Cristo.
O ESPÍRITO SANTO PREPARA PARA ACOLHER CRISTO
1093. O Espírito Santo realiza, na economia sacramental, as figuras da Antiga Aliança. Uma vez que a Igreja de Cristo estava «admiravelmente preparada na história do povo de Israel e na Antiga Aliança» (9), a liturgia da Igreja conserva, como parte integrante e insubstituível, fazendo-os seus, elementos do culto dessa Antiga Aliança:
– principalmente a leitura do Antigo Testamento;
– a oração dos Salmos;
– e sobretudo, o memorial dos acontecimentos salvíficos e das realidades significativas, que encontraram o seu cumprimento no mistério de Cristo (a Promessa e a Aliança, o Êxodo e a Páscoa, o Reino e o Templo, o Exílio e o regresso).
1094. É com base nesta harmonia dos dois Testamentos (10) que se articula a catequese pascal do Senhor (11) e, depois, a dos Apóstolos e dos Padres da Igreja. Esta catequese desvenda o que estava oculto sob a letra do Antigo Testamento: o mistério de Cristo. É chamada «tipológica», porque revela a novidade de Cristo a partir das «figuras» (tipos) que a anunciavam nos factos, palavras e símbolos da primeira Aliança. Por esta releitura no Espírito de verdade a partir de Cristo, as figuras são desvendadas (12). Assim, o dilúvio e a arca de Noé prefiguravam a salvação pelo Baptismo (13), tal como a nuvem, a travessia do Mar Vermelho e a água do rochedo eram figura dos dons espirituais de Cristo (14); e o maná do deserto prefigurava a Eucaristia, «o verdadeiro Pão do céu» (Jo 6, 48).
1095. É por isso que a Igreja, especialmente por ocasião dos tempos do Advento, da Quaresma e sobretudo na noite da Páscoa, relê e revive todos estes grandes acontecimentos da história da salvação no «hoje» da sua liturgia. Isso, porém, exige igualmente que a catequese ajude os fiéis a abrirem-se a esta inteligência «espiritual» da economia da salvação, tal como a liturgia da Igreja a manifesta e no-la faz viver.
1096. Liturgia judaica e liturgia cristã. Um melhor conhecimento da fé e da vida religiosa do povo judeu, tal como ainda agora são professadas e vividas, pode ajudar a compreender melhor certos aspectos da liturgia cristã. Para os judeus, tal como para os cristãos, a Sagrada Escritura é uma parte essencial das suas liturgias: para a proclamação da Palavra de Deus, a resposta a esta Palavra, a oração de louvor e de intercessão por vivos e mortos, o recurso à misericórdia divina. A liturgia da Palavra, na sua estrutura própria, encontra a sua origem na oração judaica. A Oração das Horas e outros textos e formulários litúrgicos têm nela os seus paralelos, assim como as próprias fórmulas das nossas orações mais veneráveis, como o Pai Nosso. As orações eucarísticas inspiram-se também em modelos de tradição judaica. A relação entre a liturgia judaica e a liturgia cristã, como igualmente a diferença dos respectivos conteúdos, são particularmente visíveis nas grandes festas do ano litúrgico, como a Páscoa. Tanto os cristãos como os judeus celebram a Páscoa: a Páscoa da história, virada para o futuro, entre os judeus: a Páscoa consumada na morte e ressurreição de Cristo, entre os cristãos – embora sempre na esperança da sua consumação definitiva.
1097. Na liturgia da Nova Aliança, toda a acção litúrgica, especialmente a celebração da Eucaristia e dos sacramentos, é um encontro entre Cristo e a Igreja. A assembleia litúrgica recebe a sua unidade da «comunhão do Espírito Santo», que reúne os filhos de Deus no único corpo de Cristo. Ultrapassa todas as afinidades humanas, raciais, culturais e sociais.
1098. A assembleia deve preparar-se para o encontro com o seu Senhor, ser «um povo bem disposto» (15). Esta preparação dos corações é obra comum do Espírito Santo e da assembleia, particularmente dos seus ministros. A graça do Espírito Santo procura despertar a fé, a conversão do coração e a adesão à vontade do Pai. Estas disposições pressupõem-se para receber outras graças oferecidas na própria celebração, e para os frutos de vida nova que ela é destinada a produzir em seguida.

Leia a íntegra em http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/prima-pagina-cic_po.html

Aos Moldes de Maria (parte I)

Aos Moldes de Maria (parte I)

(Carta do nosso coordenador nacional do Ministério de Música e Artes - MMA, Juninho Cassimiro).

# Aqui vai a íntegra. À frente organizaremos em blocos para facilitar a leitura, ok ?

A paz de Jesus meus irmãos! Peço a Deus que vos transbordem de alegria que é Fruto do Espírito.

No mês passado fizemos uma breve reflexão a respeito daquilo que está sendo direcionado: Maria é o modelo a ser seguido pelo Ministério de Música e Artes do Brasil.
Vamos partilhar um pouco sobre a Humildade de Maria, rezaremos com ela para sermos reeducados e juntos abrirmos mão de todo tipo de orgulho e vaidade.
Vou usar como base o livro Sto Afonso de Ligório - GLÓRIAS DE MARIA, que tem sido um dos meus livros de cabeceira. Vamos caminhar...

"De todas as virtudes é a humildade o fundamento e a guarda. Sem a humildade não há virtude que possa existir numa alma. Possua embora todas as virtudes, fugiriam ao lhe fugir a humildade." (Sto Afonso de Ligório.)
Maria tinha tudo para se gloriar, depois de Jesus não existiu ninguém nessa terra que fosse tão cheia de graça quanto ela. Se pararmos um pouco pra imaginar a que, é Maria chamada e escolhida, certamente nossa razão entraria em conflito. Deus escolheu Maria para ser MÃE DE SEU FILHO. Repito: Deus escolheu! Não foi um homem, não foi por votação, não foi por sorteio ou sorte... Deus escolheu Maria.
Deus determinou sua Imaculada Conceição, quer dizer, nasceu sem a mancha do pecado, sem a culpa original, concebida sem pecado. Cresceu em toda sua infância e adolescência sem ofender a Deus. Era A ESCOLHIDA.
Mesmo com tudo isso, ela não se gloria, sabe que Deus a escolheu, sabe que Deus a olhou, sabia de sua pequenez, mesmo sendo a escolhida, a cheia de graça. "Porque olhou para sua pobre serva" Lc 1, 48
O fato de ser escolhida, não se sente maior que os outros, porque sabe que foi uma escolha, Deus a fez assim, Deus a preparou assim. Portando, é a Deus que ela voltou o seu olhar e seu louvor, a glória é de Deus, pelo simples fato de ter sido uma escolha Divina.
E Maria disse: ''Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador" Lc 1, 46-47. "porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo". Lc 1, 49.
Toda a glória ela dá a Deus, só a Deus. Sabe que foi Deus quem realizou, sabe a quem direcionar as honras pelo dom que recebeu.

Vamos olhar pra nós agora.
Nascemos com a mancha do pecado, com a culpa original, somos pecadores e ofendemos a Deus desde que tomamos consciência das coisas. Mergulhados no pecado, Deus, o mesmo Deus que chamou Maria, também nos chamou, nos fez amados e escolhidos, nos cumula de Seus Dons, e nos mergulha em sua misericórdia.
Quando enxergamos essa nossa realidade e olhamos para Maria, logo, vemos Maria nos educando a respeito de nosso chamado. Ela tinha todos os motivos para se gloriar, porque ninguém nesse mundo foi tão cumulado de graça quanto ela. E nós, por tão pouco, nos envaidecemos com o pouco que temos e o pouco que fazemos.
Reconhecermos que temos os dons, não é falta de humildade, diz Santa Teresa que "A humildade é a verdade".  Portanto, reconhecer o Dom que tem, é a verdade, não tenhamos falsa humidade, quando nos perguntam por exemplo:
- Você sabe tocar?
- Não, eu só arranho ou sei mais ou menos...
Aí, quando pega o instrumento, mostra toda a sua habilidade, como se a resposta: "não só arranho, sei mais ou menos" fosse um ato de humildade. Pelo contrário, é uma falsa humildade, é uma mentira. Logo, se a humildade é a verdade, e a verdade vem de Deus, a verdade é Jesus, a falsa humildade é uma mentira e vem do próprio demônio.
A diferença está em como agir depois da escolha, depois de receber os dons. Isabel recebe Maria em sua casa e lhe saúda com as seguintes palavras: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre." Lc 1, 42. Maria imediatamente direciona as honras a Deus: E Maria disse: Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador Lc 1, 46-47 . Sabe que foi chamada de Bendita, porque DEUS REALIZOU nela as maravilhas. A alma de Maria estava de verdade glorificando o Senhor, exultando de alegria em Deus, em Deus!!! Não por ela, mas por Deus.
Somos chamados sim, temos os dons dado pelo Espírito, mas Ele é o autor, Ele é quem realiza, Ele quem faz. A única coisa que temos, é o nosso nada e o nosso pecado. Se não fosse Deus, o que seria de nós?
A humildade nos faz primeiro reconhecermos que é Deus quem realiza todas as coisas.
Portanto irmãos, o nosso ministério, os nossos dons, que por muitas vezes foram alvos de nossa vaidade e nosso orgulho e soberba, precisa ser um grande e precioso motivo de louvor ao Senhor. Quando tivermos um reconhecimento por parte de alguém, vamos aprender com Maria e encher nossa alma de alegria e dizer - "Minha Alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de Alegria." Quanto Deus espera de nós esse verdadeiro louvor. Espera que nossos dons e serviços não sejam para um auto reconhecimento, mas sim para o louvor de Sua glória. 
O nosso ministério por ser artístico tende a ser belo e chamar a atenção dos que vêem e ouvem. É natural que nos elogiem, que reconheçam a qualidade e a beleza que foi executada.
Temos dois caminhos:
Não buscar as honras e fugir delas.

Não buscar as honras
É natural que quando fazemos algo que julgamos ser bom, queremos em troca no mínimo um reconhecimento. Fomos educados assim, na infância com os nossos pais, quando fazíamos algo de bom, era mais que justo nossos pais nos dar algo em troca. Na escola, quando prestávamos atenção, estudando, caladinhos, logo por justiça queríamos receber boas notas, pontos positivos... Nem sempre fazíamos para aprender propriamente, mas pensando no que receberíamos em troca. No trabalho é a mesma coisa, por diversas vezes fazemos as coisas para que nossos superiores vejam, fiquem satisfeitos e assim, podemos ser elogiados e quem sabe merecermos uma promoção.
Mas, no caminho de Deus é diferente. Estamos sim a serviço, temos que dar o nosso tudo e por fim, dizer como Jesus nos ensina: "Assim também vós, depois de terdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: Somos servos como quaisquer outros; fizemos o que devíamos fazer." Lc 17, 10
Irmão, aprendamos assim, não vamos procurar ser reconhecidos, não busquemos elogios, não busquemos honras.
Quantos ensaiam suas músicas, peças, danças, pensando em mostrar pro outro a sua capacidade. Quantos em vez de executar sua arte para a evangelização propriamente, a fazem para que o outro artista reconheça o que está fazendo de bom. Muitas vezes com um ar de concorrência. Por isso, exponho aqui uma grande preocupação com festivais por nós realizados, onde precisa se escolher um melhor para ser premiado. E é natural que o ministério vai ensaiar para fazer o seu melhor, mas no fim, vai torcer para que o outro seja pior ou erre mais que você. A disputa é uma falta de caridade, logo, a ausência da humildade. "Quando disputas com seu irmão e vences, lembra-te que venceste o seu irmão”, (Rogério Soares. )
Quantos pedem oportunidades em grandes eventos, visando a quantidade de público, imaginando que se apresentando naquele lugar o seu ministério vai ter o "devido reconhecimento" e por muitas vezes usa-se o termo "Evangelizar" como pretexto pra sua própria vaidade. Como eu dizia no ENF e tenho dito sempre, nós não precisamos de OPORTUNIDADE e sim de CHAMADO (Sobre esse tema, precisamos aprofundar mais pra frente).
Fugir das honras
Uma coisa é buscar o reconhecimento, a outra é fugir, além de não procurá-lo, fugir antes que apareça. Jesus quando realizava algum milagre, sempre dizia, "não fale a ninguém" ou senão, o víamos fugindo das honras. Veja o exemplo no evangelho de São João, no fim da narração da multiplicação dos pães: "À vista desse milagre de Jesus, aquela gente dizia: Este é verdadeiramente o profeta que há de vir ao mundo. Jesus, percebendo que queriam arrebatá-lo e fazê-lo rei, tornou a retirar-se sozinho para o monte." Jo 6, 14-15
Maria sendo a discípula perfeita de Jesus se esconde na maior parte do seu tempo de vida na terra. O escondimento de Maria é algo encantador. Não usou do prestígio de ser a Mãe do filho de Deus, muito pelo contrário, uma vez quando Jesus pregava numa casa ela ficou do lado de fora "esperando" para falar com Ele, não quis nem mesmo interromper. (Mt 12,46). Não usa do prestígio de ser a Mãe de Deus, mas espera, silencia e se esconde. Pelo contrário, se manifesta na hora da humilhação, que é típico de quem é humilde. Escrevo agora na íntegra um trecho do livro de Sto Afonso:
Os humildes amam finalmente os desprezos
Eis por que não se lê que Maria aparecesse em Jerusalém no domingo de Ramos, quando seu filho foi recebido com tanta pompa pelo povo. Mas por ocasião da morte de Jesus, não receou em comparecer em público no calvário, aceitando assim a desonra de se dar a conhecer a mão de um setenciado que ia sofrer a morte de um criminoso. Ela mesma disse uma vez a Sta Brígida: que há de mais humilde, do que ser chamado de louco, sofrer privação de tudo e ter a si mesmo por ultimo de todos? Ó filha era assim a minha humildade, na qual estava a minha alegria e todo o desejo do meu coração; pois minha única preocupação era ser em tudo semelhante a meu filho.
Não buscar ou fugir das honras remete-nos a RENÚNCIA.
Quero finalizar esse texto com pontos a serem meditados e renunciados por nós.
Renunciar a que?
·        O problema não é possuir e sim o apego com o que já tenho;
·        Renunciar ao prazer de ter razão em todas as coisas. Por causa de prazeres passageiros sofrem-se tormentos eternos;
·        Lembra-te que é pecador;
·        Considera-te o menor de todos;
·        Não faça nada para receber elogios;
·        Fuja do primeiro lugar/das glórias humanas;
·        Não fale bem de si mesmo aos outros;
·        Promova o outro;
·        Deixe o melhor lugar para o outro;

Concluo essa nossa reflexão, com a consciência que não se esgota aqui. Temos muito a mergulhar nessa virtude da Humildade, olhando sempre pra Maria, rezemos. Irmãos, rezemos muito, rezemos com piedade, rezemos irmãos. Vamos juntos dando um passo de cada vez, mesmo que esse passo seja tão difícil.
Amanhã, dia 22/03/2013 dia nacional da mobilização nacional do Ministério de Música e Artes.
Peço que espalhem para as dioceses e que os diocesanos espalhem aos Grupos de Oração. Rezemos em unidade buscando sermos humildes.


Um grande abraço fraterno desse pobre pecador.

Juninho Cassimiro
Coordenador Nacional do Ministério de Música e Artes.



Reunião e Missa

Reunião e missa.... coisa melhor no mundo não...

Reunião e missa.... coisa melhor no mundo não há.... ·



Oração do Músico de Ministério


Ensina-me Tua música, Senhor
Que a minha arte seja para Ti
De graça dou devolvo a Ti o que de Ti eu recebi
E tudo pra agradar teu Coração
Lapida a vontade de amar
Constância no Senhor quero viver
Crescer na fé e no amor e só assim autenticar
Que a arte verdadeira é saber dar

O lugar mais alto que eu quero estar
É aprender a grande arte que é amar
É aos pés da cruz e unir a luz do palco à luz do altar