Aos Moldes de Maria (parte I)
(Carta do Coordenador Nacional do Ministério de Música e Artes - MMA, Juninho Cassimiro).
(...) continuação :
O nosso ministério por ser artístico tende a
ser belo e chamar a atenção dos que vêem e ouvem. É natural que nos elogiem,
que reconheçam a qualidade e a beleza que foi executada.
Temos dois caminhos:
Não buscar as honras e fugir delas.
Não buscar as honras
É natural que quando fazemos algo que julgamos
ser bom, queremos em troca no mínimo um reconhecimento. Fomos educados assim,
na infância com os nossos pais, quando fazíamos algo de bom, era mais que justo
nossos pais nos dar algo em troca. Na escola, quando prestávamos atenção,
estudando, caladinhos, logo por justiça queríamos receber boas notas, pontos
positivos... Nem sempre fazíamos para aprender propriamente, mas pensando no
que receberíamos em troca. No trabalho é a mesma coisa, por diversas vezes fazemos
as coisas para que nossos superiores vejam, fiquem satisfeitos e assim, podemos
ser elogiados e quem sabe merecermos uma promoção.
Mas, no caminho de Deus é diferente. Estamos
sim a serviço, temos que dar o nosso tudo e por fim, dizer como Jesus nos
ensina:
"Assim também vós, depois de terdes feito tudo o que vos foi
ordenado, dizei: Somos servos como quaisquer outros; fizemos o que devíamos
fazer." Lc 17, 10
Irmão, aprendamos assim, não vamos procurar
ser reconhecidos, não busquemos elogios, não busquemos honras.
Quantos ensaiam suas músicas, peças, danças,
pensando em mostrar pro outro a sua capacidade. Quantos em vez de executar sua
arte para a evangelização propriamente, a fazem para que o outro artista
reconheça o que está fazendo de bom. Muitas vezes com um ar de concorrência.
Por isso, exponho aqui uma grande preocupação com festivais por nós realizados,
onde precisa se escolher um melhor para ser premiado. E é natural que o
ministério vai ensaiar para fazer o seu melhor, mas no fim, vai torcer para que
o outro seja pior ou erre mais que você. A disputa é uma falta de caridade,
logo, a ausência da humildade.
"Quando
disputas com seu irmão e vences, lembra-te que venceste o seu irmão”, (Rogério
Soares )
Quantos pedem oportunidades em grandes
eventos, visando a quantidade de público, imaginando que se apresentando
naquele lugar o seu ministério vai ter o "devido reconhecimento" e
por muitas vezes usa-se o termo "Evangelizar" como pretexto pra sua
própria vaidade. Como eu dizia no ENF e tenho dito sempre, nós não precisamos
de OPORTUNIDADE e sim de CHAMADO (Sobre esse tema, precisamos aprofundar mais
pra frente).
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