sábado, 26 de outubro de 2013

A plenitude da fé cristã (3/4)

CARTA ENCÍCLICA
LUMEN FIDEI  
DO SUMO PONTÍFICE
FRANCISCO   AOS BISPOS
AOS PRESBÍTEROS E AOS DIÁCONOS
ÀS PESSOAS CONSAGRADAS
E A TODOS OS FIÉIS LEIGOS
SOBRE A FÉ




17. Ora, a morte de Cristo desvenda a total fiabilidade do amor de Deus à luz da sua ressurreição. Enquanto ressuscitado, Cristo é testemunha fiável, digna de fé (cf. Ap 1, 5; Heb 2, 17), apoio firme para a nossa fé. « Se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé », afirma São Paulo (1 Cor 15, 17). Se o amor do Pai não tivesse feito Jesus ressurgir dos mortos, se não tivesse podido restituir a vida ao seu corpo, não seria um amor plenamente fiável, capaz de iluminar também as trevas da morte. Quando São Paulo fala da sua nova vida em Cristo, refere que a vive « na fé do Filho de Deus que me amou e a Si mesmo Se entregou por mim » (Gl 2, 20). Esta « fé do Filho de Deus » é certamente a fé do Apóstolo dos gentios em Jesus, mas supõe também a fiabilidade de Jesus, que se funda, sem dúvida, no seu amor até à morte, mas também no facto de Ele ser Filho de Deus. Precisamente porque é o Filho, porque está radicado de modo absoluto no Pai, Jesus pôde vencer a morte e fazer resplandecer em plenitude a vida. A nossa cultura perdeu a noção desta presença concreta de Deus, da sua acção no mundo; pensamos que Deus Se encontra só no além, noutro nível de realidade, separado das nossas relações concretas. Mas, se fosse assim, isto é, se Deus fosse incapaz de agir no mundo, o seu amor não seria verdadeiramente poderoso, verdadeiramente real e, por conseguinte, não seria sequer verdadeiro amor, capaz de cumprir a felicidade que promete. E, então, seria completamente indiferente crer ou não crer n’Ele. Ao contrário, os cristãos confessam o amor concreto e poderoso de Deus, que actua verdadeiramente na história e determina o seu destino final; um amor que se fez passível de encontro, que se revelou em plenitude na paixão, morte e ressurreição de Cristo.
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Porta Estreita... e Aberta !!!












São Mateus 7,13-14:

"Entrem pela porta estreita, porque é larga a porta e espaçoso o caminho 
que levam para a perdição, e são muitos os que entram por ela! 
Como é estreita a porta e apertado o caminho que levam para a vida, 
e são poucos os que a encontram."

Obrigado, Senhor, porque temos raiz! Agradecemos por cada pessoa que entende
a porta estreita, por cada um que vigia, luta, persevera e vive a vida de Deus. 
Nós queremos entrar pela porta estreita, porque o Senhor é fiel!
E queremos agradecer a Maria Nossa Mãe por ela estar sempre conosco.

Até quando Deus permitir, #tamujunto# — se sentindo esperançosa.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A plenitude da fé cristã (2/4)

CARTA ENCÍCLICA
LUMEN FIDEI  
DO SUMO PONTÍFICE
FRANCISCO   AOS BISPOS
AOS PRESBÍTEROS E AOS DIÁCONOS
ÀS PESSOAS CONSAGRADAS
E A TODOS OS FIÉIS LEIGOS
SOBRE A FÉ




16. A maior prova da fiabilidade do amor de Cristo encontra-se na sua morte pelo homem. Se dar a vida pelos amigos é a maior prova de amor (cf. Jo 15, 13), Jesus ofereceu a sua vida por todos, mesmo por aqueles que eram inimigos, para transformar o coração. É por isso que os evangelistas situam, na hora da Cruz, o momento culminante do olhar de fé: naquela hora resplandece o amor divino em toda a sua sublimidade e amplitude. São João colocará aqui o seu testemunho solene, quando, juntamente com a Mãe de Jesus, contemplou Aquele que trespassaram (cf.Jo 19, 37): « Aquele que viu estas coisas é que dá testemunho delas e o seu testemunho é verdadeiro. E ele bem sabe que diz a verdade, para vós crerdes também » (Jo 19, 35). Na sua obra O Idiota, Fiódor Mikhailovich Dostoiévski faz o protagonista — o príncipe Myskin — dizer, à vista do quadro de Cristo morto no sepulcro, pintado por Hans Holbein o Jovem: « Aquele quadro poderia mesmo fazer perder a fé a alguém »;[14] de facto, o quadro representa, de forma muito crua, os efeitos destruidores da morte no corpo de Cristo. E todavia é precisamente na contemplação da morte de Jesus que a fé se reforça e recebe uma luz fulgurante, é quando ela se revela como fé no seu amor inabalável por nós, que é capaz de penetrar na morte para nos salvar. Neste amor que não se subtraiu à morte para manifestar quanto me ama, é possível crer; a sua totalidade vence toda e qualquer suspeita e permite confiar-nos plenamente a Cristo.

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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A plenitude da fé cristã ( 1/4 )

CARTA ENCÍCLICA
LUMEN FIDEI  
DO SUMO PONTÍFICE
FRANCISCO   AOS BISPOS
AOS PRESBÍTEROS E AOS DIÁCONOS
ÀS PESSOAS CONSAGRADAS
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A plenitude da fé cristã
15. « Abraão (...) exultou pensando em ver o meu dia; viu-o e ficou feliz » (Jo 8, 56). De acordo com estas palavras de Jesus, a fé de Abraão estava orientada para Ele, de certo modo era visão antecipada do seu mistério. Assim o entende Santo Agostinho, quando afirma que os Patriarcas se salvaram pela fé; não fé em Cristo já chegado, mas fé em Cristo que havia de vir, fé proclive para o evento futuro de Jesus.[13] A fé cristã está centrada em Cristo; é confissão de que Jesus é o Senhor e que Deus O ressuscitou de entre os mortos (cf. Rm 10, 9). Todas as linhas do Antigo Testamento se concentram em Cristo: Ele torna-Se o « sim » definitivo a todas as promessas, fundamento último do nosso « Amen » a Deus (cf. 2 Cor 1, 20). A história de Jesus é a manifestação plena da fiabilidade de Deus. Se Israel recordava os grandes actos de amor de Deus, que formavam o centro da sua confissão e abriam o horizonte da sua fé, agora a vida de Jesus aparece como o lugar da intervenção definitiva de Deus, a suprema manifestação do seu amor por nós. A palavra que Deus nos dirige em Jesus já não é uma entre muitas outras, mas a sua Palavra eterna (cf. Heb 1, 1-2). Não há nenhuma garantia maior que Deus possa dar para nos certificar do seu amor, como nos lembra São Paulo (cf. Rm 8, 31-39). Portanto, a fé cristã é fé no Amor pleno, no seu poder eficaz, na sua capacidade de transformar o mundo e iluminar o tempo. « Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele » (1 Jo 4, 16). A fé identifica, no amor de Deus manifestado em Jesus, o fundamento sobre o qual assenta a realidade e o seu destino último.
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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A fé de Israel (2/2)

CARTA ENCÍCLICA
LUMEN FIDEI  
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FRANCISCO   AOS BISPOS
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14. Na fé de Israel, sobressai também a figura de Moisés, o mediador. O povo não pode ver o rosto de Deus; é Moisés que fala com Jahvé na montanha e comunica a todos a vontade do Senhor. Com esta presença do mediador, Israel aprendeu a caminhar unido. O acto de fé do indivíduo insere-se numa comunidade, no « nós » comum do povo, que, na fé, é como um só homem: « o meu filho primogénito », assim Deus designará todo o Israel (cf. Ex 4, 22). Aqui a mediação não se torna um obstáculo, mas uma abertura: no encontro com os outros, o olhar abre-se para uma verdade maior que nós mesmos. Jean Jacques Rousseau lamentava-se por não poder ver Deus pessoalmente: « Quantos homens entre mim e Deus! » [11] « Será assim tão simples e natural que Deus tenha ido ter com Moisés para falar a Jean Jacques Rousseau? »[12] A partir de uma concepção individualista e limitada do conhecimento é impossível compreender o sentido da mediação: esta capacidade de participar na visão do outro, saber compartilhado que é o conhecimento próprio do amor. A fé é um dom gratuito de Deus, que exige a humildade e a coragem de fiar-se e entregar-se para ver o caminho luminoso do encontro entre Deus e os homens, a história da salvação.

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Maninho - Quando Amanhecer

Escuta ai gente!!!!









terça-feira, 22 de outubro de 2013

A fé de Israel ( 1/2 )



CARTA ENCÍCLICA
LUMEN FIDEI  
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FRANCISCO   AOS BISPOS
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A fé de Israel
12. A história do povo de Israel, no livro do Êxodo, continua na esteira da fé de Abraão. De novo, a fé nasce de um dom originador: Israel abre-se à acção de Deus, que quer libertá-lo da sua miséria. A fé é chamada a um longo caminho, para poder adorar o Senhor no Sinai e herdar uma terra prometida. O amor divino possui os traços de um pai que conduz seu filho pelo caminho (cf. Dt 1, 31). A confissão de fé de Israel desenrola-se como uma narração dos benefícios de Deus, da sua acção para libertar e conduzir o povo (cf. Dt 26, 5-11); narração esta, que o povo transmite de geração em geração. A luz de Deus brilha para Israel, através da comemoração dos factos realizados pelo Senhor, recordados e confessados no culto, transmitidos pelos pais aos filhos. Deste modo aprendemos que a luz trazida pela fé está ligada com a narração concreta da vida, com a grata lembrança dos benefícios de Deus e com o progressivo cumprimento das suas promessas. A arquitectura gótica exprimiu-o muito bem: nas grandes catedrais, a luz chega do céu através dos vitrais onde está representada a história sagrada. A luz de Deus vem-nos através da narração da sua revelação e, assim, é capaz de iluminar o nosso caminho no tempo, recordando os benefícios divinos e mostrando como se cumprem as suas promessas.

Pregação//Curados das Doenças Sociais *Pe.Antônio Damázio,scj 15/10/13

PARTE 1




PARTE 2




PARTE 3

Pregação" Povo de Deus: Família de Jesus" *Pe.Antônio 24/09/13













segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Abraão, nosso pai na fé (2/2)

CARTA ENCÍCLICA
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10. A Abraão pede-se para se confiar a esta Palavra. A fé compreende que a palavra — uma realidade aparentemente efémera e passageira —, quando é pronunciada pelo Deus fiel, torna-se no que de mais seguro e inabalável possa haver, possibilitando a continuidade do nosso caminho no tempo. A fé acolhe esta Palavra como rocha segura, sobre a qual se pode construir com alicerces firmes. Por isso, na Bíblia hebraica, a fé é indicada pela palavra ‘emûnah, que deriva do verbo ‘amàn, cuja raiz significa « sustentar ». O termo ‘emûnah tanto pode significar a fidelidade de Deus como a fé do homem. O homem fiel recebe a sua força do confiar-se nas mãos do Deus fiel. Jogando com dois significados da palavra — presentes tanto no termo grego pistós como no correspondente latinofidelis –, São Cirilo de Jerusalém exaltará a dignidade do cristão, que recebe o mesmo nome de Deus: ambos são chamados « fiéis ».[8] E Santo Agostinho explica-o assim: « O homem fiel é aquele que crê no Deus que promete; o Deus fiel é aquele que concede o que prometeu ao homem ».[9]
11. Há ainda um aspecto da história de Abraão que é importante para se compreender a sua fé. A Palavra de Deus, embora traga consigo novidade e surpresa, não é de forma alguma alheia à experiência do Patriarca. Na voz que se lhe dirige, Abraão reconhece um apelo profundo, desde sempre inscrito no mais íntimo do seu ser. Deus associa a sua promessa com aquele « ponto » onde desde sempre a existência do homem se mostra promissora, ou seja, a paternidade, a geração duma nova vida: « Sara, tua mulher, dar-te-á um filho, a quem hás-de chamar Isaac » (Gn17, 19). O mesmo Deus que pede a Abraão para se confiar totalmente a Ele, revela-Se como a fonte donde provém toda a vida. Desta forma, a fé une-se com a Paternidade de Deus, da qual brota a criação: o Deus que chama Abraão é o Deus criador, aquele que « chama à existência o que não existe » (Rm 4, 17), aquele que, « antes da fundação do mundo, (...) nos predestinou para sermos adoptados como seus filhos » (Ef 1, 4-5). No caso de Abraão, a fé em Deus ilumina as raízes mais profundas do seu ser: permite-lhe reconhecer a fonte de bondade que está na origem de todas as coisas, e confirmar que a sua vida não deriva do nada nem do acaso, mas de uma chamada e um amor pessoais. O Deus misterioso que o chamou não é um Deus estranho, mas a origem de tudo e que tudo sustenta. A grande prova da fé de Abraão, o sacrifício do filho Isaac, manifestará até que ponto este amor originador é capaz de garantir a vida mesmo para além da morte. A Palavra que foi capaz de suscitar um filho no seu corpo « já sem vida (…), como sem vida estava o seio » de Sara estéril (Rm 4, 19), também será capaz de garantir a promessa de um futuro para além de qualquer ameaça ou perigo (cf. Heb 11, 19; Rm 4, 21).

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domingo, 20 de outubro de 2013

Abraão, nosso pai na fé (1/2)

CARTA ENCÍCLICA
LUMEN FIDEI  
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FRANCISCO   AOS BISPOS
AOS PRESBÍTEROS E AOS DIÁCONOS
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SOBRE A FÉ





CAPÍTULO I
ACREDITÁMOS NO AMOR(cf. 1 Jo 4, 16)
Abraão, nosso pai na fé
8. A fé desvenda-nos o caminho e acompanha os nossos passos na história. Por isso, se quisermos compreender o que é a fé, temos de explanar o seu percurso, o caminho dos homens crentes, com os primeiros testemunhos já no Antigo Testamento. Um posto singular ocupa Abraão, nosso pai na fé. Na sua vida, acontece um facto impressionante: Deus dirige-lhe a Palavra, revela-Se como um Deus que fala e o chama por nome. A fé está ligada à escuta. Abraão não vê Deus, mas ouve a sua voz. Deste modo, a fé assume um carácter pessoal: o Senhor não é o Deus de um lugar, nem mesmo o Deus vinculado a um tempo sagrado específico, mas o Deus de uma pessoa, concretamente o Deus de Abraão, Isaac e Jacob, capaz de entrar em contacto com o homem e estabelecer com ele uma aliança. A fé é a resposta a uma Palavra que interpela pessoalmente, a um Tu que nos chama por nome.
9. Esta Palavra comunica a Abraão uma chamada e uma promessa. Contém, antes de tudo, uma chamada a sair da própria terra, convite a abrir-se a uma vida nova, início de um êxodo que o encaminha para um futuro inesperado. A perspectiva, que a fé vai proporcionar a Abraão, estará sempre ligada com este passo em frente que ele deve realizar: a fé « vê » na medida em que caminha, em que entra no espaço aberto pela Palavra de Deus. Mas tal Palavra contém ainda uma promessa: a tua descendência será numerosa, serás pai de um grande povo (cf. Gn 13, 16; 15, 5; 22, 17). É verdade que a fé de Abraão, enquanto resposta a uma Palavra que a precede, será sempre um acto de memória; contudo esta memória não o fixa no passado, porque, sendo memória de uma promessa, se torna capaz de abrir ao futuro, de iluminar os passos ao longo do caminho. Assim se vê como a fé, enquanto memória do futuro, está intimamente ligada com a esperança.

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Pra que eu saiba perdoar ( legendado )


Todos já passamos por esta situação: sentimo-nos incompreendidos
quando queríamos o bem, somente o bem. Não entendemos "como"
não conseguiram nos entender. Família, Ministério, Trabalho, Igreja, etc., etc.
Seria bom se conseguíssemos perdoar "estas" pessoas incompreensivas, certo?

Perdão é bom , ainda melhor para quem perdoa.

Escute a canção e ..., cuidado !!! O final da história é surpreendente !!!

Oração do Músico de Ministério


Ensina-me Tua música, Senhor
Que a minha arte seja para Ti
De graça dou devolvo a Ti o que de Ti eu recebi
E tudo pra agradar teu Coração
Lapida a vontade de amar
Constância no Senhor quero viver
Crescer na fé e no amor e só assim autenticar
Que a arte verdadeira é saber dar

O lugar mais alto que eu quero estar
É aprender a grande arte que é amar
É aos pés da cruz e unir a luz do palco à luz do altar