O que é Oitava do Natal ?
Escrito por Mons. Carlos
Entre os dias 25 de dezembro e 1º de janeiro a Igreja celebra a
Oitava do Natal, ou seja, nesses oito dias vive-se a exultação da grande
Festa do Nascimento de Jesus como um dia só.
Oitava tem dois sentidos no uso litúrgico cristão.
No primeiro, é o oitavo dia após uma festa, inclusivamente, de forma que o dia
sempre caia no mesmo dia da semana que a festa original. A palavra é
derivada do latim octava (oitavo), com "dies" subentendido.
O termo é também aplicado para todo o período de oito dias, durante o qual
as ditas festas passam a ser observadas também.
Oitava tem dois sentidos no uso litúrgico cristão.
No primeiro, é o oitavo dia após uma festa, inclusivamente, de forma que o dia
sempre caia no mesmo dia da semana que a festa original. A palavra é
derivada do latim octava (oitavo), com "dies" subentendido.
O termo é também aplicado para todo o período de oito dias, durante o qual
as ditas festas passam a ser observadas também.
O Natal não é apenas a celebração do aniversário de Jesus,
é memória da nossa redenção. São Leão Magno um pai do século V,
afirma que, com o nascimento de Jesus,
“brilhou para nós o dia da nossa redenção”.
afirma que, com o nascimento de Jesus,
“brilhou para nós o dia da nossa redenção”.
Em Jesus ,Deus se aproximou do mundo, desposou a nossa humanidade,
por isso, o mesmo Leão Magno refere-se às festas do natal como
ao dia das nossas núpcias,
por isso, o mesmo Leão Magno refere-se às festas do natal como
ao dia das nossas núpcias,
em que se realizou o admirável intercâmbio entre o céu e a terra.
Destacam-se o dia do natal com sua oitava, a epifania e o batismo do Senhor.
No dia do natal, celebramos a humilde presença de Deus na terra, adoramos
o Verbo que se fez carne e habitou entre nós.
É a festa da Divina solidariedade.
Na epifania, conhecida como festa dos reis magos, celebramos a sua
manifestação a todos os povos do mundo.
manifestação a todos os povos do mundo.
O Batismo de Jesus no Jordão é a sua manifestação,
no início da sua missão. Ele,o Servo da simpatia do Pai,
destinado a ser luz das nações.
no início da sua missão. Ele,o Servo da simpatia do Pai,
destinado a ser luz das nações.
É importante resgatar a dimensão pascal do natal. O presépio,
as encenações, os gestos e os cânticos do Natal e da epifania devem nos
ajudar a celebrar a “passagem” solidária de Deus na pobreza da gruta,
na manifestação Jesus aos povos, em Belém, e na manifestação a seu povo,
no Jordão. Os ofícios de vigília, com o simbolismo da luz, retomam, de modo
especial, o clarão da vigília pascal:
lembram o nascimento e a manifestação do Senhor Jesus
as encenações, os gestos e os cânticos do Natal e da epifania devem nos
ajudar a celebrar a “passagem” solidária de Deus na pobreza da gruta,
na manifestação Jesus aos povos, em Belém, e na manifestação a seu povo,
no Jordão. Os ofícios de vigília, com o simbolismo da luz, retomam, de modo
especial, o clarão da vigília pascal:
lembram o nascimento e a manifestação do Senhor Jesus
qual luz a iluminaros que andavam nas trevas. O Rito das aspersão,
especialmente na festa do batismo, expressa o nosso mergulho na divindade
do Cristo, do mesmo modo como ele mergulhou em nossa humanidade.
especialmente na festa do batismo, expressa o nosso mergulho na divindade
do Cristo, do mesmo modo como ele mergulhou em nossa humanidade.
A prática da celebração das oitavas pode ter tido suas origens na celebração
de oito dias da Festa dos Tabernáculos e da Dedicação do Templo
do Antigo Testamento. Porém, o número "oito" também pode ser uma
referência à ressurreição, que na igreja antiga
era geralmente chamada de "oitavo dia".
Por esta razão, antigas fontes batismais e tumbas cristãs tinham a forma
de octógonos. A prática das oitavas foi introduzida pela primeira vez
por Constantino I, por conta da festa de dedicação das basílicas de
Jerusalém e Tiro, que duraram oito dias.
Depois disso, festas litúrgicas anuais passaram a ser observadas na forma
de oitavas.As primeiras foram a Páscoa, o Pentecostes e,
no oriente, a Epifania.
Isto ocorreu no século IV d.C. e indicava a reserva de um período para
os conversos terem um alegre retiro.
de oitavas.As primeiras foram a Páscoa, o Pentecostes e,
no oriente, a Epifania.
Isto ocorreu no século IV d.C. e indicava a reserva de um período para
os conversos terem um alegre retiro.
O desenvolvimento as oitavas ocorreu vagarosamente.
Do século IV até o VII d.C., os cristãos observaram as oitavas com uma
celebração no oitavo dia, com poucas liturgias durante os dias intermediários.
celebração no oitavo dia, com poucas liturgias durante os dias intermediários.
O Natal foi a próxima festa a receber uma oitava. Já pelo século VIII d.C.,
Roma tinha desenvolvido oitavas não somente para Páscoa, Pentecostes
e Natal, mas também para a Epifania e as festas de dedicação
de igrejas individuais. Do século VII d.C. em diante, as festas dos santos
também passaram a ter oitavas (uma festa no oitavo dia e não uma festa
de oito dias), sendo as mais antigas as festas de São Pedro e São Paulo,
São Lourenço e Santa Inês.
A partir do século XII d.C., o costume passou a ser a observância
dos oito dias intermediários, além do oitavo.
e Natal, mas também para a Epifania e as festas de dedicação
de igrejas individuais. Do século VII d.C. em diante, as festas dos santos
também passaram a ter oitavas (uma festa no oitavo dia e não uma festa
de oito dias), sendo as mais antigas as festas de São Pedro e São Paulo,
São Lourenço e Santa Inês.
A partir do século XII d.C., o costume passou a ser a observância
dos oito dias intermediários, além do oitavo.
Durante a Idade Média, as oitavas para diversas outras festas e dias santos
eram celebradas de acordo com a diocese ou a ordem religiosa.
eram celebradas de acordo com a diocese ou a ordem religiosa.
Saiba mais em
O mistério Litúrgico do Tempo de Natal (Catequisar.com) |
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