quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Estamos na Oitava do Natal ...


O que é Oitava do Natal ?

Escrito por Mons. Carlos

Entre os dias 25 de dezembro e 1º de janeiro a Igreja celebra a
Oitava do Natal, ou seja, nesses oito dias vive-se a exultação da grande
Festa do Nascimento de Jesus como um dia só.







Oitava tem dois sentidos no uso litúrgico cristão.

No primeiro, é o oitavo dia após uma festa, inclusivamente, de forma que o dia
sempre caia no mesmo dia da semana que a festa original. A palavra é
derivada do latim octava (oitavo), com "dies" subentendido.

O termo é também aplicado para todo  o período de oito dias, durante o qual
as ditas festas passam a ser observadas também.


O Natal não é apenas a celebração do aniversário de Jesus, 
é memória da nossa redenção. São Leão Magno um pai do século V,
afirma que, com o nascimento de Jesus,
“brilhou para nós o dia da nossa redenção”.
Em Jesus ,Deus se aproximou do mundo, desposou a nossa humanidade,
por isso, o mesmo Leão Magno refere-se às festas do natal como
ao dia das nossas núpcias, 
em que se realizou o admirável intercâmbio entre o céu e a terra. 

Destacam-se o dia do natal com sua oitava, a epifania e o batismo do Senhor.


No dia do natal, celebramos a humilde presença de Deus na terra, adoramos
o Verbo que se fez carne e habitou entre nós.
É a festa da Divina solidariedade.

Na epifania, conhecida como festa dos reis magos, celebramos a sua
manifestação a todos os povos do mundo.

O Batismo de Jesus no Jordão é a sua manifestação,
no início da sua missão. Ele,o Servo da simpatia do Pai,
destinado a ser luz das nações. 

É importante resgatar a dimensão pascal do natal. O presépio,
as encenações, os gestos e os cânticos do Natal e da epifania devem nos
ajudar a celebrar a “passagem” solidária de Deus na pobreza da gruta,
na manifestação Jesus aos povos, em Belém, e na manifestação a seu povo,
no Jordão. Os ofícios de vigília, com o simbolismo da luz, retomam, de modo
especial, o clarão da vigília pascal:
lembram o nascimento e a manifestação do Senhor Jesus
qual luz a iluminaros que andavam nas trevas. O Rito das aspersão,
especialmente na festa do batismo, expressa o nosso mergulho na divindade
do Cristo, do mesmo modo como ele mergulhou em nossa humanidade.

A prática da celebração das oitavas pode ter tido suas origens na celebração
de oito dias da Festa dos Tabernáculos e da Dedicação do Templo
do Antigo Testamento. Porém, o número "oito" também pode ser uma
referência à ressurreição, que na igreja antiga
era geralmente chamada de "oitavo dia".

Por esta razão, antigas fontes batismais e tumbas cristãs tinham a forma
de octógonos. A prática das oitavas foi introduzida pela primeira vez
por Constantino I, por conta da festa de dedicação das basílicas de
Jerusalém e Tiro, que duraram oito dias. 
Depois disso, festas litúrgicas anuais passaram a ser observadas na forma
de oitavas.As primeiras foram a Páscoa, o Pentecostes e,
no oriente, a Epifania.
Isto ocorreu no século IV d.C. e indicava a reserva de um período para
os conversos terem um alegre retiro.

O desenvolvimento as oitavas ocorreu vagarosamente. 
Do século IV até o VII d.C., os cristãos observaram as oitavas com uma
celebração no oitavo dia, com poucas liturgias durante os dias intermediários.
O Natal foi a próxima festa a receber uma oitava. Já pelo século VIII d.C., 
Roma tinha desenvolvido oitavas não somente para Páscoa, Pentecostes
e Natal, mas também para a Epifania e as festas de dedicação
de igrejas individuais. Do século VII d.C. em diante, as festas dos santos
também passaram a ter oitavas (uma festa no oitavo dia e não uma festa
de oito dias), sendo as mais antigas as festas de São Pedro e São Paulo,
São Lourenço e Santa Inês.
A partir do século XII d.C., o costume passou a ser a observância
dos oito dias intermediários, além do oitavo.
Durante a Idade Média, as oitavas para diversas outras festas e dias santos
eram celebradas de acordo com a diocese ou a ordem religiosa.

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Oração do Músico de Ministério


Ensina-me Tua música, Senhor
Que a minha arte seja para Ti
De graça dou devolvo a Ti o que de Ti eu recebi
E tudo pra agradar teu Coração
Lapida a vontade de amar
Constância no Senhor quero viver
Crescer na fé e no amor e só assim autenticar
Que a arte verdadeira é saber dar

O lugar mais alto que eu quero estar
É aprender a grande arte que é amar
É aos pés da cruz e unir a luz do palco à luz do altar